O CONTEÚDO DESTE BLOG É ESPELHADO DO BLOG BARATA CICHETTO. O CONTEÚDO FOI RESTAURADO EM 01/09/2019, SENDO PERDIDAS TODAS AS VISUALIZAÇÕES DESDE 2011.
Plágio é Crime: Todos os Textos Publicados, Exceto Quando Indicados, São de Autoria de Luiz Carlos Cichetto, e Têm Direitos Autorais Registrados no E.D.A. (Escritório de Direitos Autorais) - Reprodução Proibida!


Mostrando postagens com marcador Fanzine. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Fanzine. Mostrar todas as postagens

14/02/2012

Fanzine Gulcher


Fanzine Gulcher
Ian O Da Rocha

O fanzine nasceu de uma necessidade psicológica original: eliminar as garras da sombra. Seu golpe contra a estrutura do poder atinge a tirania da estética. Ele abala os cuidados no cumprimento das regras. 

O fanzine é brinquedo. Não se preocupa: é a libertação dos códigos. O fanzine foi a primeira manifestação contracultural espontânea. É uma estrutura instintiva de comunicação, expressa através de uma forma de experimentar o mundo que se tornou coletiva criando, continuamente, Zap Comix secretos.

O fanzine não é só brinquedo: é o brinquedo com o lixo da cultura, desde os falsi da Frigidaire, até os fan-fiction de Star Wars. A cultura pop (ver Andy Warhol) recolhe o lixo. Fanzine é o retorno do desprezado, por um canal que a psicanálise não viu: forças instintivas e abandonadas gestaram o fanzine no ventre do tempo.



(Escrito a partir do texto “Rock Gulcher” de Luiz Carlos Maciel, substituindo-se as palavras ‘rock’ por ‘fanzine’; ‘Woodstocks’ por ‘Zap Comix’, entre outras sutis adaptações. ‘A Morte Organizada’, pág. 69 - 1978 – Ed. Global / Ed. Ground)