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05/09/2016

Confesso!

Confesso!
Barata Cichetto
Direitos Autorais Registrados

Confesso que não li. A mensagem que deixaste colada na geladeira. Mandada por correio eletrônico. Ou postada em rede social.  Confesso que não li. O livro que me indicaste. A revista tingida de vermelho. Com foto de guerrilheiro. Segurando um fuzil. No Brasil. Confesso que ninguém viu. Confesso que é vil. A bandeira. Do Brasil. Confesso que não entendi. Tua foto de boina e barba de lenhador. De coque, bermuda e tênis sem meia. Confesso que não li. Nem vi. Nem entendi. Tuas palavras de ordem mofadas. E tuas almofadas com foto de terrorista argentino. Confesso que não percebi. Teu olhar de ovelha. Vermelha. Teus dentes quebrados de lobo vesgo. Nem tua cara amassada de sono. De cão sem dono. Confesso que não. Não vi tua imagem na televisão. Borrada de sangue inocente. Quebrando vitrines. Roubando lojas. Pichando estátuas. Quebrando monumentos. Rasgando documentos. Confesso que não entendi. Teus argumentos. Em minha visão não há visão. Nem tesão. E nem vi. O quanto deveria ter visto. Poderia ter visto. Quereria ser visto. Confesso que não li. As teorias que mancharam tuas roupas. As ideologias que esfacelaram teu cérebro. Que embotaram teu coração. Que moeram teus ossos. E o que era nosso, passou a ser deles. O que era vosso foi atirado no lixo. Do banheiro. Companheiro. Não, não me chame companheiro. Nem por dinheiro. Não, confesso que não li. O livro do Galeano. Nem o manual do guerrilheiro urbano. Este ano. Nem no que vem. Confesso que tenho medo. Do que vem. Do que veem. Do que tem. Do que têm. Confesso que não li. O que podia ler. Apenas vi. Confessso que ouvi. Da tua boca. Mesmo sem querer. A defesa louca. De homicidas. Por causa da causa. Por sua causa. Não por causa sua. Confesso que perdi. Com a perda. E com o perdão. Perdi. Confesso que feri. E que fui ferido. Traído. Culpado da traição. Confesso que sofri. Com a tua falta de respeito. A despeito. Daquilo que foi feito. Confesso meu defeito. Confesso meu direito. De ter desfeito. O que era imperfeito. Sujeito. Simples. Composto de paixão. Confesso que foi por compaixão. Confesso que ofendi. A tua ofensa. Defendi. A tua culpa. Mas não tenho desculpa. Confesso que sobrevivi. A traição. A atração. A condição. A maldição. Sobrevivi ao escarro. Ao cigarro. E ao escárnio. Confesso que não recebi. A fatura. Do reconhecimento. Apenas a fartura. Do esquecimento. A fratura. Do rompimento. Confesso que não vendi. Minha alma. Ao Diabo. Nem a Deus. Confesso que não pedi. Um prato de comida. Ou uma bolsa básica. Família. Que humilha. Confesso que temi. Não por temer. Por ninguém, mas por ter medo, mesmo! Confesso que venci. Minha impotência. E tua prepotência. E indecência. Por inocência. Confesso que venci. O que deveria ter perdido. Confesso que perdi. A paciência. A ciência. A consciência. Confesso que sofri. Ao ver barricadas feitas com crianças. Confesso que morri. De morte matada. De desgosto. Em Agosto. 13 e 31. Não por gosto. Nem por aposto. Confesso que li. Confesso que não entendi. Uma linha da tua mensagem. Uma letra dessa bobagem. Mas, coragem. Ainda é tempo. De entendimento. De arrependimento. Confesso que senti. Confesso que menti. Sobre acreditar na tua mentira. Confesso que senti tuas verdades como se fossem minhas mentiras. Confesso que perdi. O presente que te dei. Confesso que não senti. Saudades. Das tuas maldades. De criança. Confesso! Sob tortura. Confesso sob pena. De prisão. De pressão. De depressão. Confesso sob as penas da Lei. E das galinhas. Mas principalmente sob as penas de escrever. Confesso que vi, vivi, li e escrevi. Enfim. Confesso! ... Confesse que não leu. Uma linha do que escrevi!

05/09/2016

23/08/2016

Rock In Poetry Fuck'n'Roll - 06



Daniel Kobra Kaemmerer (Totgeburt) - Teleport 9

PQP_01
The Animals - Please Don´t Let Me Be Misunderstood
The Yardbirds - For Your Love
Johnny Rivers - Secret Agent Man
- Barata - Tempos Grossos
PQP_02
Barata Suicida - Gan
Imperial - Nossos Dias Mais Longos
Máquina Zero - Imbecil
- Poema - Gigi Jardim
PQP_03
Big Bopper - Chantilly Lace
Chordettes - Lollipop
Del Shannon - Runaway
- O Julgamento de Howard Roark - Radioactivity

PQP_04
Titãs - Comida
Titãs - Familia
Titãs - Igreja
- Barata - Todos os Poetas Que Reconheço Estão Mortos

PQP_05
Foghat - Slow Ride
Johnny Winter - Rock & Roll
Nazareth - Hair Of The Dog
- Jim Morrison  - Lament
- Crônica EsSIODio
PQP_06
SIOD - EsSIODio
SIOD - Maldade

PQP_07
Fusion Orchestra - Skeleton in Armour
Genesis - Musical Box
Hawkwind (1981) Sonic Attack
- Barata - Vingança Entre Poetas



21/08/2016

Nós Não

Nós Não
Ao amigo Del Wendell
Barata Cichetto


Renunciamos à renúncia, destacamos a pronúncia, pronunciamos a denúncia. Das emergências e urgências fazemos mingau. Sopa de indecências, curau de inocências, pudim de incoerências. Impaciência! Moemos palavras, esfarelamos e soltamos ao vento. Empilhadores, amontoamos letras feito sacos de farinha. Estivadores as carregamos num caminhão que desce uma ladeira sem freios, atropelando cavalos sem arreios. Esteios. Estios. Estilos. Estilizamos a feiura do tempo. Matamos de fome a farsa. À força. Mordemos a jugular do vampiro, arrancamos os dentes do leão e espiamos pelo buraco da fechadura dos sete segredos. Batemos nossos medos no liquidificador, esmagamos o crânio do ditador. Algazarra de moleques na rua, futebol de pés de chinelo no gol. Travessuras amargas aos velhos de andador, que assistem televisão antes ver a noticia da própria morte em rede nacional. Sofrimento é inspiração. Em detrimento da emoção. Viva a revolução. Por requerimento da evolução. Batemos na porta, esmurramos o porteiro. Arrancamos os ponteiros de um relógio que nunca marca as horas certas. Ou certas horas. Por horas, dias, anos batemos em portas. De aço. De um armazém sempre fechado. Atrás da porta tem um porto. Do porto outras portas. Sem cadeado.  Enferrujado. Somos os artistas da fome de Kafka. Baratas assassinas em busca de sangue de virgens sacrificadas ao som de Black Metal.  Ou do mais puro sangue Rock'n'Roll. Não pisem em nossos sapatos de camurça azul. Walk a mile on my shoes? Andamos cada um com seus sapatos, mas andamos lado a lado. Cada um andando com os seus. Nós e nossos gatos. Gatos e sapatos. Eu lhe empresto o pé direito dos meus. Me empresta o esquerdo dos seus. Calço botas quarenta e dois. E nem sei o numero dos seus sapatos. Fatos: caminhamos em busca dos fatos, fugindo dos ratos. Sofremos maus-tratos e da mesma doença crônica. Ou da doença das crônicas, das poesias, dos traços. Troços e arrotos. Marotos. Somos escrotos? Bichos querendo sair dos esgotos. Rotos. Somos o roto e o rasgado. Um falando com o outro. Não do outro. Mas dos outros, que são nossos infernos. Eternos. Rasgamos nossos ternos. Somos gênios gêmeos, de gênios degenerados, gêmeos regenerados. Gerados à força. E por força. De um destino cretino. Gênios de gênio irascível. Incrível. Inominável. Formidável? Formados por beats e bits, bytes e o caralho a quatro. Somos gêmeos idênticos, autênticos. Separados no nascimento. Por obra do esquecimento. Cortamos nossas veias deixando correr o sangue pelas bocas famintas. Pagamos pelas sobras que cobras não comem. Caro. Pagamos caro, meu caro amigo. Das convergências fazemos pastel.  E das letras suco. Nem que seja de gosto amargo.  Que saco! E se nos furtam a glória, nos afastam da nossas histórias e dos aplausos, se nos roubam a vitória, tomemo-las, pois nos pertencem. Em vida. Agora! Morreremos decerto, mas que não seja um desfecho de dor, mas o grand finale de um espetáculo esplêndido, que criamos ao longo de nossas existências. Os que não pagaram para participar se perderão na própria poeira. Então teremos a satisfação, mesmo que seja no ultimo suspiro, o ultimo sorriso antes da morte, de poder ir ao nada com a certeza de que tudo fizemos. Aos paspalhos, idiotas e imbecis restará o consolo de continuarem sendo. A nós não! Vamos em frente! Conte comigo. Conte pra mim!

20/08/2016

17/08/2016

"esSIODio" - A Crônica

"esSIODio"
Barata Cichetto
"Há tanta dificuldade de se ouvir e falar sobre ódio que o poeta cede lugar ao psicanalista. As palavras tomam tons de cinza e, inerentemente favorecem a rejeição." - Do release do disco "esSIODio", da banda SIOD.

"esSIODio" que eu sinto é o que preciso. Não o que me deram. E nem é oposto do amor, não é oposto de nada. "esSIODio" não é loucura, nem sanidade. "esSIODio" é puro. Pureza, dureza. Pura dureza? Beleza, nobreza.  "esSIODio" se basta. É música, é poesia. "esSIODio" não é psicanálise.  "esSIODio" é sentimento honesto. Eu não presto, mas "esSIODio" é o que me empresta a nobreza dos sentimentos. Me dá. "esSIODio" é de graça. Não custa um olho da cara. Ou ela toda. "esSIODio" é bastardo, filhodaputa. Cru. Cruel. Estado de graça. Não desgraça. "esSIODio" é total. Imortal. Fatal. Feito a vida. Viver é fatal. "esSIODio" é vida. Atrevida. Revivida. "esSIODio" não é moral. Nem Imoral. "esSIODio" não é um. Nem DOIS. É o antes do depois. De nós DOIS. Depois do antes. Sobrevivente. Das crueldades do amor. Se "o amor é a compensação da morte" , como disse o filósofo alemão, "esSIODio" é a compensação do amor. "esSIODio" é físico, urbano, humano. "Demasiado humano". Triste? Não! Alegre? Perdão! Não! "esSIODio" não é maldição. Nem rendição. Nem perdição. "esSIODio" é sonegação criminosa de deuses adocicados e vingativos. "esSIODio" é a regeneração da geração. "esSIODio" é dicotômico. Astronômico. Anti anarquista. Anticapitalista. Anticomunista. Antimaterialista. Antimaniqueísta. "esSIODio" é antiista. Artista. Chamem o flautista. Sigam-me os ratos. "esSIODio" consome, some. Não dorme. De touca. Com uma louca. Porca putana de dezoito anos. "esSIODio" é o tesão que eu sinto. Na hora da fornicação. Masturbação. Degenerado! Gerado no ventre maldito da extinção. Humana. "esSIODio" é minha pátria. Eu, pária sem destino, com cólica de intestino e dentes quebrados ao por do sol. Dentes de Leão. Crista de Galo. Grito de gato. "esSIODio" não é "hate", nem "late". É leite. Quente. Direto da tetinha da jovem mãe gostosinha que embala o filho bastardo no colo. "esSIODio" é Rock. "esSIODio" é "esSIODio" é Deus e o Diabo. Na Terra do Sol. Dio, Punk, Hardcore.. "esSIODio" é Dio porco di una porca Madonna. Porco cane. Madonna, Michael Jackson. Dio e Deus, Heaven and Hell. "esSIODio" é mel. E fel. Inocente e réu. Céu. Inferno. "esSIODio"  é terno. E eterno. Metal. Letal. Tudo igual. Mas muito diferente. "esSIODio" não é indiferente. Nem diferente. "esSIODio" é a verdade que te escondem, a maldade que maquiam e mascaram. "esSIODio" é a dor sincera. A cor verdadeira. A luz que é um buraco na escuridão. "esSIODio" não pede nem aceita perdão. "esSIODio" que me causa ereção. Desejo de chupar uma buceta bem quente. "esSIODio" que escandaliza as freiras, padres e crentes da ultima geração. "O Buraco da Fé". "esSIODio" é minha depravação. "Traumatismo Moral". Intelectual. Fetal. Letal. "esSIODio" é poesia. Crônica. Com sílaba tônica. Doença crônica. Nem bem, nem mal. Nem açúcar, nem sal. A tal. Poética paranoia patética. Incandescente. Indecente. "esSIODio" é a indecência da inocência. Pedido de clemência. De demência.  "esSIODio" não é maldade. Nem saudade. Nem vontade. Idade da razão.  Cidade do tesão. "esSIODio" não mora no coração. A mente mente. "esSIODio" é o que a gente sente. Por razão e emoção.  "esSIODio" é o que fica! É o que há sem existir. E existe sem haver. Nada a fazer. Apenas deixar crescer. Livre. "esSIODio"!

Crônica inspirada no disco "esSIODio", da banda SIOD.

08/08/2016

Rock In Poetry Fuck'n'Roll - 04


Bob Dylan -  One More Cup Of Coffee (Live 1945)

Chuck Berry - Sweet Little Sixteen
Jerry Lee Lewis - Great Balls of Fire
Little Richard - Lucille
Barata - Minha Poesia é o Sangue Que Escorre de Minha Alma Apunhada

Língua de Trapo - O Ültimo CD da Terra - Rick Wakeman Nunca Mais
A Chave do Sol - Anjo Rebelde
Patrulha do Espaço - Arrepiado
Augusto dos Anjos - Vandalismo (Othon Bastos)

Tony Orlando & Dawn - Candida
Monkees - Daydream Believer
Mungo Jerry - In The Summertime (1970)
Barata - Convergencias

Bell (Zeca Baleiro - Lenha)
Zeca Baleiro - Heavy Metal do Senhor
Zeca Baleiro - Telegrama
Zeca Baleiro - Toca Raul
Barata e Gigi Jardim - Perdão

- Entrevista Del Wendell

01/08/2016

Del Wendell - Let's Play Elvis - Nossa Alma em Brilhantes e Pérolas


A Editor'A Barata Artesanal comunica que foi fechada a parceria com Del Wendell para a edição do livro "Let's Play Elvis - Nossa Alma em Brilhantes e Pérolas", que além dos textos escritos ao longo do tempo por Del Wendell,  a respeito do Eterno Rei do Rock Elvis Presley,  contará também com depoimentos de fãs.

A partir de hoje, 1º de Agosto de 2016 está aberta a pré-venda do livro. Para maiores informações acesse a página da Editor'A Barata Artesanal no Facebook, no www.facebook.com/editorabarata
Obrigado e... Let's Play ELVIS!!!

Rock In Poetry - Programa 03

 
Alan Flexa - Inconsciente

UFO - Let It Roll
Scorpions - They Need A Million
Rush - The Anarchist
Elias Rodrigues Apresenta Texto de David Ackert

Blue Öyster Cult - Heavy Metal
Dust - Learning To Die
Captain Beyond - Astral Lady
Barata Cichetto - Confissões de Um Abismo

Arrigo Barnabé - Clara Crocodilo
Esquizophonia - Catarse
Tatubala - Cabeça de Rabo de Camarão
Sr. Arcano - Mar Tenebroso

Sweet - Fox On The Run
T Rex - Metal Guru
Slade - Mama Weer All Crazee Now
Poema Em Linha Reta - (Alvaro de Campos) Osmar Prado

Christie - Yellow River - 1970
Shocking Blue - Venus (1969)
Middle Of The Road - Soley Soley
Beti Tim - Dona

Let's Play Elvis - "Nossa Alma em Brilhantes e Pérolas" - Del Wendel

Bell  - Especial Bob Dylan
Zé Ramalho - Batendo na Porta do Céu
Gal Costa - Negro Amor (Versão de Péricles Cavalcanti & Caetano Veloso) 1977
Diana Pequeno - Blowin' In The Wind
Barata Cichetto - Troco Poesia Por Dinheiro

31/07/2016

O Anjo Venusanal

"O Anjo Venusanal" é um "Apêndice de Poesia Musicada". 30 poemas de autoria de Barata Cichetto extraídos de seu livro "O Cu de Vênus". Temática forte e linguagem crua, com narrações do autor e trilha sonora e efeitos por Amyr Cantusio Jr (Alpha III) uma das maiores referências em Rock Progressivo do Brasil.
Read more: http://www.abarata.com.br/anjo_venusanal.asp#ixzz4G26bBkFr



Fedidas & Fodidas

FEDIDAS & FODIDAS
Barata Cichetto
Do Livro "Troco Poesia Por Dinamite"


E quanto a mim, prefiro foder mulheres fedidas
Sentir da bunda o cheiro das merdas dormidas.
Pelos grudados no cu, um torrão duro de bosta
Fodendo o cu fedido do jeito que o pau gosta.

Adoro foder mulheres fedendo a merda e urina
A sujeira da pele brilhando na luz da purpurina.
O cheiro do esperma velho das fodas antigas
Inundando o quarto de saudades e lombrigas.

Adoro foder as putas sujas, melhor as fedorentas
Bom dinheiro pelas limpas, outro pelas  nojentas.
Na sujeira está a poesia da putaria, da imundice
Higiene na cabeça, sujeira no cu minha crendice.

Adoro foder um cu no meio de uma linda bunda
Enquanto meu dedo na buceta gosmenta afunda.
Amo arregaçar as pregas sujas com o meu caralho
Igual arregaça a buceta de uma virgem o bandalho.

A sujeira é doce e da imundice da carne eu abuso
E faço dela minha delicia e do prazer me lambuzo.
Fedas e fodas comigo, putinha de cabelos sujos
Sujes de mim sua pele, da sujeira dos ditos cujos.

Da sujeira sou o bardo e carrego imundice na mente
Sou poeta sujo e da sujeira é que carrego a semente.
Minha poesia é imunda, fede bosta e quero a sujeira
Feito ao porco chafurdando na merda à sua maneira.

24/05/2014