20/07/2016
19/07/2016
Barata Cichetto - Poemas de Pau Duro
Poemas de Pau Duro
Barata Cichetto
Quero morrer abraçado a duas putas numa manhã de março
Meu pau melado de esperma, as putas presas em meu abraço
E enquanto choram, pela mórbida presença desse defunto
Devora a cafetina o seu café com leite e pão com presunto.
Batendo à porta o segurança de roupa preta e cabeça lustrosa
E eu morto sobre a cama numa posição sórdida e indecorosa
O negro tem medo de mortos de pau duro, clientes problema
Ainda mais um maldito desgraçado que disso faz um poema.
Gritaria pelos corredores, choros e lágrimas, rimel escorrendo
Uma dúzia de vagabundas pelas escadarias imundas correndo
E eu naquela cama imunda com um filete de sangue nos lábios
As putas nunca sabem a diferença entre os mortos e os sábios.
A porta fechada e o luminoso apagado, sirenes que gemem alto
Acorrerão ao puteiro deixando fugir o único suspeito do assalto
Jamais saberão dos desejos que concorrem em noites incompletas
Com os gemidos das sirenes e com os gritos de horror dos poetas.
Ah, minhas senhoras, que aterrorizadas com as faces da morte
Amaldiçoarão suas existências e absoluta falta de alguma sorte
Não teimem em pensar na dor que se sente num orgasmo fatal
Pois qualquer suspiro de prazer é apenas espera do gozo mortal.
Chegarão filhos e esposas que abandonam-me ao esquecimento
Os primeiros com discursos prontos sobre falso reconhecimento
Chegarão também parentes distantes com suas garrafas de café
E um par de anedotas antigas sobre mortos que não tinham fé.
Em polvorosa o puteiro, às lágrimas putas crentes da salvação
Afinal trepar com um moribundo é coisa destinada à absolvição
E tratarão logo de limpar o quarto à espera do próximo cliente
Pois a presença da morte não é algo que seja um tanto decente.
E em minha bolsa um poema rabiscado com lápis numero dois
Um poema antes, uma trepada no meio, a morte chega depois
Mas mesmo que eu esteja morto ainda na manhã do dia escuro
Deixarei de herança a todas as putas meus poemas de pau duro.
Poemas de Pau Duro é uma coletânea de poemas erótico/pornográficos/sacanas/putanheiros de Barata Cichetto. Download e Vizualização pelo Internet Archive.
Link: https://archive.org/details/baratapoemasdepauduropdf
Barata Cichetto
Meu pau melado de esperma, as putas presas em meu abraço
E enquanto choram, pela mórbida presença desse defunto
Devora a cafetina o seu café com leite e pão com presunto.
Batendo à porta o segurança de roupa preta e cabeça lustrosa
E eu morto sobre a cama numa posição sórdida e indecorosa
O negro tem medo de mortos de pau duro, clientes problema
Ainda mais um maldito desgraçado que disso faz um poema.
Gritaria pelos corredores, choros e lágrimas, rimel escorrendo
Uma dúzia de vagabundas pelas escadarias imundas correndo
E eu naquela cama imunda com um filete de sangue nos lábios
As putas nunca sabem a diferença entre os mortos e os sábios.
A porta fechada e o luminoso apagado, sirenes que gemem alto
Acorrerão ao puteiro deixando fugir o único suspeito do assalto
Jamais saberão dos desejos que concorrem em noites incompletas
Com os gemidos das sirenes e com os gritos de horror dos poetas.
Ah, minhas senhoras, que aterrorizadas com as faces da morte
Amaldiçoarão suas existências e absoluta falta de alguma sorte
Não teimem em pensar na dor que se sente num orgasmo fatal
Pois qualquer suspiro de prazer é apenas espera do gozo mortal.
Chegarão filhos e esposas que abandonam-me ao esquecimento
Os primeiros com discursos prontos sobre falso reconhecimento
Chegarão também parentes distantes com suas garrafas de café
E um par de anedotas antigas sobre mortos que não tinham fé.
Em polvorosa o puteiro, às lágrimas putas crentes da salvação
Afinal trepar com um moribundo é coisa destinada à absolvição
E tratarão logo de limpar o quarto à espera do próximo cliente
Pois a presença da morte não é algo que seja um tanto decente.
E em minha bolsa um poema rabiscado com lápis numero dois
Um poema antes, uma trepada no meio, a morte chega depois
Mas mesmo que eu esteja morto ainda na manhã do dia escuro
Deixarei de herança a todas as putas meus poemas de pau duro.
Poemas de Pau Duro é uma coletânea de poemas erótico/pornográficos/sacanas/putanheiros de Barata Cichetto. Download e Vizualização pelo Internet Archive.
Link: https://archive.org/details/baratapoemasdepauduropdf
14/07/2016
Mudança de Nome do Programa e Blog
Hoje tomei tomei uma decisão com relação ao programa: da Stay Rock Brazil: vou mudar o nome, vou usar uma criação minha "Rock In Poetry: Fuck'n'Roll". Barata Sem Eira nem Beira denota uma situação que não quero alimentar mais... Ademais R.I.P está na minha tatuagem. Estou mudando o nome do Blog e tudo mais... O próximo, na próxima segunda-feira já vai assim.
11/07/2016
Barata Sem Eira Nem Beira - 24
Hollywood Vampires - Schools Out - Ft. Andreas Kisser
Holy Moses & Doro Pesch - Too Drunk To Fuck (Live @ Wacken)
PFM - Celebration (Including The World Became The World)
- Matrix - Sistema
David Bowie - Blackstar
King Diamond - The Family Ghost
Meat Loaf - Paradise by the Dashboard Light.
- O_Que_é_Matrix
Walter Franco - Me Deixe Mudo
Zé Geraldo - Como Diria Dylan
Sepultura e Zé do Caixão - Prenuncio
- Poema a Uma Atriz Pornô
Nazareth - Alcatraz
Paul & Wings - Jet
Queen - The Prophet's Song
- Melancolia_-_Charles_Bukowski
Brown Sabbath - The Wizard (Black Sabbath Cover)
Turisas - Those Were The Days
Twelfth Night - The Poet Sniffs a Flower
Bell - Especial Rita Lee
- Amor e Sexo
- Esse Tal de Roquenrol
- Tudo Vira Bosta
Motorhead - Sympathy For The Devil (The Rolling Stones Cover)
06/07/2016
Poema a Uma Atriz Pornô
Poema a Uma Atriz Pornô
(A Jully DeLarge)
Barata Cichetto,
Buscando formas perfeitas do imperfeito do subjuntivo
A exata sentença feita apenas com verbo e substantivo
Em instâncias e estâncias, aulas de erótica masturbação
Apresenta nas telas a histórica cena da erótica liberação.
Se em teus buracos, fendas rubras em delicias vociferas
Ruges feito santa e urges dos prazeres de todas as feras
Enquanto o poeta bebe do teu gozo em parcos prantos
Ressurges das eras por prazer de demônios e de santos.
Se representas a dor e encaras a víboras de olhos tensos
E em tua cama encontras algo além de desejos intensos
Acima de prazer a dor, muito maior que da pornografia
Desejo eu em poemas sujos muito mais do que a grafia.
Mas se lutamos em campos diferentes, o inimigo comum
Travamos as guerras contra aqueles que não são nenhum
E de fato nas letras e nas telas, com sexo ou com a poesia
Derrubamos a urros e murros a muros altos da hipocrisia.
Decifrar-te ou devorar-te, é a questão que ora me abunda
E entre lamber-te a depilada ou enterrar-me na tua bunda
Busco o prazer das palavras pelos cantos da boca escorrer
Enquanto aguardo a ninfa do clitóris de ouro me socorrer.
Vista a fantasia de libertina, ouça o chamado da pervertida
Chore por nada, derrame uma lágrima de prazer invertida
Que com minha poesia, falo rígido endurecido por ternura
Embriagado de tesão, cubro o rosto com o véu da loucura.
Barata Cichetto, 4/7/2016
(A Jully DeLarge)
Barata Cichetto,
 |
| Foto: Rafael Avancini |
"Mulheres e homens precisam se reconhecer e se reconectar com as energias sexuais. Praticam sexo mas repudiam o sexo. Isso torna as pessoas hipócritas perante sua própria sexualidade. Quando tentam lidar com a sexualidade do próximo então, é o desastre completo na Terra!" - Jully Delarge
Buscando formas perfeitas do imperfeito do subjuntivo
A exata sentença feita apenas com verbo e substantivo
Em instâncias e estâncias, aulas de erótica masturbação
Apresenta nas telas a histórica cena da erótica liberação.
Se em teus buracos, fendas rubras em delicias vociferas
Ruges feito santa e urges dos prazeres de todas as feras
Enquanto o poeta bebe do teu gozo em parcos prantos
Ressurges das eras por prazer de demônios e de santos.
Se representas a dor e encaras a víboras de olhos tensos
E em tua cama encontras algo além de desejos intensos
Acima de prazer a dor, muito maior que da pornografia
Desejo eu em poemas sujos muito mais do que a grafia.
Mas se lutamos em campos diferentes, o inimigo comum
Travamos as guerras contra aqueles que não são nenhum
E de fato nas letras e nas telas, com sexo ou com a poesia
Derrubamos a urros e murros a muros altos da hipocrisia.
Decifrar-te ou devorar-te, é a questão que ora me abunda
E entre lamber-te a depilada ou enterrar-me na tua bunda
Busco o prazer das palavras pelos cantos da boca escorrer
Enquanto aguardo a ninfa do clitóris de ouro me socorrer.
Vista a fantasia de libertina, ouça o chamado da pervertida
Chore por nada, derrame uma lágrima de prazer invertida
Que com minha poesia, falo rígido endurecido por ternura
Embriagado de tesão, cubro o rosto com o véu da loucura.
Barata Cichetto, 4/7/2016
Trecho do filme "Bambolib", com July de Large. (Áudio original do Poema )
04/07/2016
Barata Sem Eira Nem Beira - 23
Poesia: Projeto Sangue de Barata - Metástase
Morphine - Honey White
Depeche Mode - Wrong
Foo Fighters - The Pretender
Poesia: Diálogo Filopoético Entre Barata Cichetto e Denise Ávila, Facebook
A Chave do Sol - Um Minuto Além
Violeta de Outono - Vênus
Milton Nascimento & Beto Guedes - Fé Cega, Faca Amolada
Poesia: Crença
Bauhaus - Hair of the Dog
Joy Division - Transmission
Sisters Of Mercy - Walk Away
Poesia: Bandeiras Rasgadas
Alceu Valença - FM Rebeldia
Uganga - Sua Lei Minha Lei
Zezé Motta - Postal do Amor (Ciranda Cirandinha)
Poesia: Desejo de Justiça
George Harrison & Eric Clapton - While My Guitar Gently Weeps
Patti Smith & Leonard Cohen - Sweet Jane
Nightwish - Phantom Of The Opera - Live at End Of An Era
Poesia: Doutrinas
Manfred Mann's Earth Band - Spirits in the Night
Marilyn Manson - The Beautiful People
Sparks - Dick Around
(Bell)
Sorvete de Chocolate
Caetano Veloso - Línguas
Caetano Veloso - Podres Poderes
Caetano Veloso - Tigresa
Elvis Presley (Medley)
Michael Jackson - Come Together
Projeto Sangue de Barata - Barata
28/06/2016
Barata Sem Eira Nem Beira - 22
_Delcidério do Carmo - O Gato Branco (Barata)
_Nada me deixa sem palavras... Aliás, palavras são a única coisa que nunca fico sem.
Bad Company - Rock 'N' Roll Fantasy
Free - Heartbreaker
Peter Frampton - Breaking All The Rules
Jethro Tul - Too Old To Rock 'n' Roll Too Young To Die
Gang 90 & Absurdetes - Jack Kerouac
Raul Seixas - Banquete de Lixo
Secos & Molhados - Angustia
Zé Geraldo - Promessas de Um Idiota as Seis da Manhã
- A humanidade sempre foi e sempre será assim:colonizadores e colonizados, não importa se batizemos os sistemas politicos de nomes diferentes...
Doobie Brothers - Long Train Running
Bachman-Turner Overdrive - Hey You
Frank Zappa - Peaches En Regalia
Slade - Gudbuy T'Jane
Genecy...
Lou Reed - Dirty Blvd.(Live)
David Bowie - Warszawa
Syd Barrett - Octopus
Pink Floyd - Lucifer Sam
Bell???
Sá Rodrix Guarabira - Hoje Ainda é Dia de Rock
Sá Rodrix Guarabira - Jesus Numa Moto
Sá e Guarabira - Sete Marias
Sá e Guarabira - Sobradinho
Bruce Dickinson - Born in '58
Sá e Guarabira - Dona
13/05/2016
Barata Sem Eira Nem Beira - 16
James Taylor - Carolina In My Mind
Johnny Cash - I Walk The Line 1958
Johnny Rivers - Secret Agent Man
Big Balls - A Arma e a Flôr - Live Bem Brasil TV Cultura 1996
Big Balls - Direto Pro Paredão - 1996
Big Balls - O Cego e a Guita - 1996
Big Balls - Será Possivel - 1996
Deep Purple - Ricochet (Early Version of Speed King)
Ronnie James Dio e Ian Gillan - Smoke On the Water
Esperanto - Eleanor Rigby 2
Metallica - Brothers in Arms
Barão Vermelho - Amor Meu Grande Amor
Cassia Eller - Todo Amor Que Houver Nessa Vida
Celso Blues Boy - As Rosas Não Falam
Raul Seixas - Loba
Makinária Rock - Eleição ou Gozação
Patrulha do Espaço - Bomba
The Rolling Stones - Gimme Shelter
The Animals - The House of the Rising Sun
Bloco Bell
Elton John - Skyline Pigeon
Rita Lee Papai Me Empresta o Carro
Uriah Heep - Lady in Black (Live)
Diana Pequeno - Blowin' In The Wind
Barata - Belchior
John Lennon - Every Man Has A Woman Who Loves Him
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