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04/04/2015

Guerreira do Fogo

Guerreira do Fogo
(Á Samira Hadara)
Barata Cichetto
(Todos os Direitos Autorais Protegidos - Cópia Proibida)

E quando a solidão lhe despertar, depois da guerra
Acenda o fogo, apanhe um café e sente-se na terra
E ore aos deuses da sua crença com ódio e fervor
Mas se acaso não te ouvirem, faça disso um favor.

Apanha da sanha, erga o braço e empunhe tua dor
Em guerras não há santos e na santidade só horror
Mas se a dor é tua espada e o desespero a tua lança
Na menstruação perdes muito sangue e a esperança.

Há feridas em todos, as dores tomando formas ocultas
E na contração do útero e dos impulsos das catapultas
Gemes de prazer, um tanto mulher e outro guerrilheira
E se não há gozo no planalto que o haja na cordilheira.

Mas se no fim te lembrares da carniça e do mau cheiro
Lembre que das guerras mortos sempre saem primeiro
E da tua bainha costurada com linho por teus dedos
Saca da tua espada e corta a cabeça dos teus medos.

04/04/2015