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13/08/2012

Pietro Aretino



"Diverti-me escrevendo os sonetos que podeis ver (...). A indecente memória deles, eu a dedico a todos os hipócritas, pois não tenho mais paciência para as suas mesquinhas censuras, para o seu sujo costume de dizer aos olhos que não poder ve o que mais os deleita."
Judgement of Paris, c. 1515, Marcantonio 



Sonetos Luxuriosos
Pietro Aretino
(14)

Ai, minha cona, ai! Cruel, que fazes
Com caralho tão grosso, tão horrendo?
Caluda, coração, que assim gemendo
Teu senhor não recreias nem aprazes

E se no meu foder não te comprazes,
Abre espaço bastante que te atendo,
O pau até os colhões em ti metendo
Para dar-te prazer dos mais verazes.

Eis-me aqui pronta, oh, fido servo caro,
Faz como queiras e em afadigar-te
Por bem servir não te mostres avaro.

Não duvida, meu bem, que quero dar-te
Fodida tão gostosa, em modo raro,
Que inveja sentirão Vênus e Marte.

Podia a cona entrar-te,
Diz por favor, o mais soberbo nabo?
A cona sim, mas Deus me guarde o rabo.